quinta-feira, 14 de julho de 2011

Xiiii cabô

Então tá bom. Está lá você achando que tudo agora é diferente. Você não pertence mais ao mundo dos simples mortais, não anda só. Tem um lance no ar que só você entende e ai a história rende mais que bolo de vó feito com fermento. Já sacou? Não? Estou falando das paixonites do tipo" me segura por que se eu inflar mais voo pelos ares". Esse tipo de sentimento é tão avassalador que a gente perde um pouco (um pouco não a gente perde total) a noção do que é real ou não, viramos do avesso todos os por quês, as explicações, queremos decifrar cada linha do que é falado ( oque foi falado mesmo e as entrelinhas que a gente sempre acha que existe). E o olhar vira algo cheio de significado, até um oi vira uma coisa extremamente complexa. E ai a gente quer antecipar os fatos, já sonha alto, nem pegou quer prender, nem beijou, quer casar, beijou? você já acha que tem posse..Putz!! E derrepente, não mais que derrepente surge o momento vem cá minha nega, ou volta pra caixa Barbie ou como diria a Ana Maria Braga rola um :'acooorda menina!" 
Menina? E você que achava que era a única, que estava ganhando o jogo, descobre que tem outra na batalha e o pior : já levou o título de campeã na sua frente.Ai você oscila entre a sensação do "também não queria mesmo" e a "sai dai baranga". A cabeça vira um banzê, e além da falta de estímulo dâ um desânimo danado começar o jogo de novo. Vamos ser sinceras, é difícil aceitar o "game over", não é?
E você tem várias aspirações sobre o romance perdido, sente falta, acha que é um pesadelo, o ego ferido e a carência fazem até você acreditar que tudo era perfeito, mesmo que a sua pseudo relação com o tal carinha sempre tenha sido medíocre.
Dá pra controlar isso? Xiii sei não.Que a gente supera, isso é fato, mas quando estamos numa dessas a dor de cutu é um capítulo a parte, ou até mesmo uma novela inteira.